RIBEIRA

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CAPELA SÃO PAULO

sábado, 18 de fevereiro de 2012

ARTESANATO EM COURO




Ribeira de Cabaceiras é referência de sobrevivência no campo trabalhando o artesanato do couro
13/05/2009-23h39




O Programa Domingo Rural do último domingo (10) apresentou a experiência de famílias rurais de Ribeira de Cabaceiras que trabalham no fabrico de produtos de couro a exemplo de chapéus de couro, botas, chinelos de couro, roupas de vaqueiros, roupas e mantimentos para grupos culturais dentre outros.Naquela comunidade as famílias produzem uma ampla linha de produtos que são vendidos em cidade diversas de estados nordestinos a exemplo de lojas especializadas da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia dentre outros que fazem a venda direto aos turistas, grupos culturais e produtores rurais que fazem uso do produto.Ronaldo Duarte de Andrade, residente naquela comunidade, vendedor dos produtos em todo o Nordeste diz que iniciou no trabalho do artesanato coureiro e em seguida passou a trabalhar com a venda com se inicia em cidade da Paraíba e vai até a região sul da Bahia.Ele explicou que são diversas as oficinas a trabalharem com a fabricação dos produtos do couro e hoje já são muitas lojas existentes de pessoas daquela comunidade. “Isso aqui já vem de nossos avós, dos antigos, as pessoas faziam aqueles gibões de couro, era mais fabricado aqui, então aquilo vai passando para os filhos que vão tomando gosto, a economia de Cabaceiras também depende mais do pessoal aqui da Ribeira, porque vem as oficinas, o pessoal vai ganhando dinheiro vai tomando gosto”, argumenta.Ao falar com Stúdio Rural um dos fabricantes naquela comunidade, José Guimarães(foto), disse que é nascido e criado na atividade que se desenvolve desde o tempo do pai dele que já se dedicava a arte artesanal do couro e garante que produz cerca de quatrocentos chapéus que são vendidos em lojas diversas da região Nordeste e disse que os meses de maio e junho sempre vendem acima da média dos meses outros do ano.Teodoro Pereira de Andrade é também fabricante naquela comunidade e disse que já trabalha com o produto a cerca de 50 anos com a fabricação de corona, manta, alforje, roupa de couro e atualmente desenvolve o trabalho com o fabrico do chapéu de couro e disse que são muitas as famílias que estão diretamente relacionadas com o beneficiamento do couro. “Dificilmente você encontra uma casa aqui pra não ser envolvida com couro o que não é do curtume é do artesão e todo mundo aqui é envolvido no couro, agora o que falta é as autoridades darem um incentivo. Tem uma cooperativa aí mas que o pessoal ainda é de vagar”, argumenta dizendo que a falta de capital de giro ainda é fator que limita o produtor artesanal que quando vende no cheque e precisa trocar o cheque é levado a pagar 5% ao atravessador do negócio representando prejuízo para o beneficiador coureiro.O componente daquela comunidade, ex-secretário de agricultura e atual presidente da ARPA, geográfo Carlos José Duarte Pereira, disse que a arte coureira tem um forte significado para a vida rural daquela comunidade e juntamente com a produção de alho fazem forte a economia e o nome do município de Cabaceiras, garantindo que em toda residência tem sempre um componente familiar que está ligado a atividade do couro e a atividade do plantio do alho. Ele é da tese de que o alho e o couro se auto-divulgam e os dois além de gerarem trabalho e renda fortalecem o nome do município de Cabaceiras. “Existem hoje em torno de trinta oficinas dentro da região produzindo a sandália, o cinto, o chapéu, a bolsa feminina, a carteira feminina, a carteira masculina, bolsa masculina, que dizer: todos os produtos que são beneficiados aqui têm uma larga extensão na parte econômica e a na parte cultural também nós temos uma história que traz o turismo pra cá não somente pra comprar, muitas vezes vem só pra estudar e verificar essas unidades feitas a partir do trabalho familiar”, acrescenta Duarte Pereira e diz que todos tem raízes na atividade de alho.Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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