RIBEIRA

RIBEIRA
CAPELA SÃO PAULO

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Pedra sobre pedra

A presidenta Dilma já reiterou diversas vezes seu apoio a todas as ações que visam investigar, julgar e condenar corruptos e corruptores.
As atuais investigações, naquilo que têm de substancial e consistente, vem comprovando que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, supostamente baseado em doações de empresas privadas, na verdade é financiado por recursos públicos. 
Portanto, para além de atos criminosos, estamos podendo enxergar um dos muitos aspectos de um mecanismo sistêmico que corrompe cotidianamente as chamadas liberdades democráticas, pois no lugar do "voto cidadão", o financiamento privado reintroduz de fato o voto censitário.
Este é mais um motivo para apoiarmos uma ampla e constitucional reforma política, especialmente a proibição de todo e qualquer financiamento eleitoral empresarial.
Pelo mesmo motivo, devemos vigiar para que o processo de investigação e julgamento não seja manipulado pelos mesmos interesses políticos e empresariais que se faz necessário punir. 
A corrupção institucionalizada está presente na história do Brasil, nos períodos democráticos e especialmente nos períodos ditatoriais, há muito tempo. Correu solta e até agora sem punição no período da presidência tucana e nos seus governos estaduais. 
Não é coincidência que a oportunidade de "não deixar pedra sobre pedra" ocorra exatamente no período de presidência petista. Como já foi dito, de tédio não morreremos.
Aula de campo sobre Valorização dos espaços de arte e cultura na cidade de Cabaceiras (foto alunos da cidade no Arraial Liu dos 8 baixos) Lugar a ser trabalhado como lugar permanente das manifestações artisticos e cultural da cidade.
a) Lugar como este deve ser construídos em outras  áreas do município?
b) trabalhar esses lugares com perspectivas de  melhorar a qualidade de vida dos jovens do lugar.

Quarta-feira, 24 de setembro de 2014 às 16:49

Políticas econômicas e sociais tiraram 36 milhões de brasileiros da miséria, afirma Dilma na ONU


Na abertura do Debate Geral da 69ª sessão da Assembleia Geral da ONU, a presidenta Dilma Rousseff destacou que o Brasil saiu do Mapa da Fome, citando dados divulgados na terça-feira (16) pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Dilma afirmou que esse resultado é fruto da política econômica que gera empregos e de políticas sociais e de transferência de renda.
“Há poucos dias, a FAO informou que o Brasil saiu do mapa da fome. Essa mudança foi resultado de uma política econômica que criou 21 milhões de empregos, valorizou o salário básico, aumentando em 71% seu poder de compra nos últimos 12 anos. Com isso, reduzimos a desigualdade”, declarou a presidenta aos demais chefes de Estado e de governo.
“Trinta e seis milhões de brasileiros deixaram a miséria desde 2003; 22 milhões somente no meu governo. Para esse resultado contribuíram também políticas sociais e de transferência de renda reunidas no Plano Brasil Sem Miséria”

De acordo com o Mapa da Fome, o Brasil reduziu em 82% a população considerada em situação de subalimentação entre 2002 e 2013. O País foi citado como caso de sucesso no esforço mundial pela redução da fome. Segundo a entidade, somente 1,7% da população brasileira (3,4 milhões de pessoas) permanece em situação de insegurança alimentar. O índice abaixo dos 5% aponta o fim da fome estrutural no País.
De acordo com o levantamento sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo, o Programa Fome Zero, que colocou a segurança alimentar no centro da agenda política, foi o que possibilitou o País a atingir a redução, incluída entre os Objetivos do Milênio da ONU. O estudo também destaca os programas de erradicação da extrema pobreza, a agricultura familiar e as redes de proteção social como medidas de inclusão social no País.“No Brasil, os esforços que começaram em 2003 tem resultado em processos bem sucedidos e políticas que tem reduzido de forma eficiente a pobreza e a fome”, diz o relatório.
“Nos últimos anos, o tema da segurança alimentar foi posto no centro da agenda política do Brasil. Isso permitiu que o País alcançasse tanto o primeiro objetivo do ODM, como da Cúpula Mundial da Alimentação””, avalia a Representante Regional Adjunta da FAO para a América Latina e Caribe, Eve Crowley.
Segundo ela, os atuais programas de distribuição de renda e erradicação da pobreza estão focados na vinculação de políticas para o fortalecimento da agricultura familiar com a proteção social. “Há ainda muito a ser feito no Brasil, mas as conquistas estão preparando o país para os novos desafios que deverão enfrentar”, afirma a representante.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ressaltou também que o resultado é fruto de uma decisão governamental. Para a ela, a articulação feita entre ministérios criou diversas frentes para o combate à fome.