RIBEIRA

RIBEIRA
CAPELA SÃO PAULO

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011





O RIO TAPEROÁ enchente de 2008.


visão de leste a oeste no poço dos macacos situado no distrito de Ribeira.


visão dos sitios: Boa Vista, Alto da Boa Vista, Curral de Baixo, Santa Cruz e Serra do Caruá.



RIBEIRA: O COURO (REPOSTAGEM DE 13/05/2009

O Programa Domingo Rural do último domingo (10) apresentou a experiência de famílias rurais de Ribeira de Cabaceiras que trabalham no fabrico de produtos de couro a exemplo de chapéus de couro, botas, chinelos de couro, roupas de vaqueiros, roupas e mantimentos para grupos culturais dentre outros.Naquela comunidade as famílias produzem uma ampla linha de produtos que são vendidos em cidade diversas de estados nordestinos a exemplo de lojas especializadas da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia dentre outros que fazem a venda direto aos turistas, grupos culturais e produtores rurais que fazem uso do produto.Ronaldo Duarte de Andrade, residente naquela comunidade, vendedor dos produtos em todo o Nordeste diz que iniciou no trabalho do artesanato coureiro e em seguida passou a trabalhar com a venda com se inicia em cidade da Paraíba e vai até a região sul da Bahia.Ele explicou que são diversas as oficinas a trabalharem com a fabricação dos produtos do couro e hoje já são muitas lojas existentes de pessoas daquela comunidade. “Isso aqui já vem de nossos avós, dos antigos, as pessoas faziam aqueles gibões de couro, era mais fabricado aqui, então aquilo vai passando para os filhos que vão tomando gosto, a economia de Cabaceiras também depende mais do pessoal aqui da Ribeira, porque vem as oficinas, o pessoal vai ganhando dinheiro vai tomando gosto”, argumenta.Ao falar com Stúdio Rural um dos fabricantes naquela comunidade, José Guimarães(foto), disse que é nascido e criado na atividade que se desenvolve desde o tempo do pai dele que já se dedicava a arte artesanal do couro e garante que produz cerca de quatrocentos chapéus que são vendidos em lojas diversas da região Nordeste e disse que os meses de maio e junho sempre vendem acima da média dos meses outros do ano.Teodoro Pereira de Andrade é também fabricante naquela comunidade e disse que já trabalha com o produto a cerca de 50 anos com a fabricação de corona, manta, alforje, roupa de couro e atualmente desenvolve o trabalho com o fabrico do chapéu de couro e disse que são muitas as famílias que estão diretamente relacionadas com o beneficiamento do couro. “Dificilmente você encontra uma casa aqui pra não ser envolvida com couro o que não é do curtume é do artesão e todo mundo aqui é envolvido no couro, agora o que falta é as autoridades darem um incentivo. Tem uma cooperativa aí mas que o pessoal ainda é de vagar”, argumenta dizendo que a falta de capital de giro ainda é fator que limita o produtor artesanal que quando vende no cheque e precisa trocar o cheque é levado a pagar 5% ao atravessador do negócio representando prejuízo para o beneficiador coureiro.O componente daquela comunidade, ex-secretário de agricultura e atual presidente da ARPA, geográfo Carlos José Duarte Pereira, disse que a arte coureira tem um forte significado para a vida rural daquela comunidade e juntamente com a produção de alho fazem forte a economia e o nome do município de Cabaceiras, garantindo que em toda residência tem sempre um componente familiar que está ligado a atividade do couro e a atividade do plantio do alho. Ele é da tese de que o alho e o couro se auto-divulgam e os dois além de gerarem trabalho e renda fortalecem o nome do município de Cabaceiras. “Existem hoje em torno de trinta oficinas dentro da região produzindo a sandália, o cinto, o chapéu, a bolsa feminina, a carteira feminina, a carteira masculina, bolsa masculina, que dizer: todos os produtos que são beneficiados aqui têm uma larga extensão na parte econômica e a na parte cultural também nós temos uma história que traz o turismo pra cá não somente pra comprar, muitas vezes vem só pra estudar e verificar essas unidades feitas a partir do trabalho familiar”, acrescenta Duarte Pereira e diz que todos tem raízes na atividade de alho.Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

A ARTE RUPESTRE NA PARAIBA









O Estado da Paraíba, localizado na porção leste do Nordeste brasileiro, é pródigo em sítios de arte rupestre, predominando os de pinturas. Estas são encontradas, em sua maioria, nas paredes rochosas de canyons - localmente chamados de boqueirões, e em paredes e tetos de abrigos ou cavernas.
Estima-se que existam mais de 500 sítios com arte rupestre na Paraíba. Entre os principais, podem ser citados: a Pedra do Touro; a Pedra do Gato; a Pedra da Velha Chica; a Gruta do Silêncio; o Abrigo das Emas; a Pedra do Ingá e o Lajedo de Pai Mateus.



Situado no municipio de Cabaceiras o lajedo do Pai Mateus, configura-se num dos principias espaços turisticos do estado e um dos mais famosos por servir de cenário para vários filmes e novelas

Além da rocha granitica que é uma das mais belas do mundo, o visitante tem as descrições rupestres, a cultura do lugar, a cultura do couro situado a 9 km do Pai Mateus, no Distrito de Ribeira, que tem ainda ótima gastronomia artesanato e os cenários de novelas filmes e documentários.





O BIOMA CAATINGA

O BIOMA CAATINGA
Caatinga (do tupi: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único
bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).

As regiões da caatinga
O Seminário de Planejamento Ecorregional da Caatinga, realizado pela The Nature Conservancy do Brasil em parceria com a Associação Plantas do Nordeste em 2000 propõe oito ecorregiões no bioma Caatinga
[4].
Complexo do Campo Maior: localizado quase integralmente no
Piauí e sudoeste do Maranhão. Consiste nas regiões que sofrem inundações periódicas nas planícies sedimentares.
Complexo do Ibiapaba-Araripe, composto pelas Chapadas da Ibiapaba e do Araripe.
Depressão Sertaneja Setentrional, desde a fronteira norte de Pernambuco, estende-se pela maior parte dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e prolonga-se até uma pequena faixa ao norte do Piauí. A principal característica desta ecorregião são as chuvas irregulares ao longo do ano. É a área mais seca da caatinga.
Planalto da Borborema: abrange partes do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O relevo movimentado e altitudes superiores delimitam a região.
Depressão Sertaneja Meridional: corresponde à maior parte do bioma. Representa a paisagem típica do sertão nordestino. Distingue-se da Depressão Sertaneja Setentrional por apresentar maior regularidade de chuvas e maior ocorrência de corpos de água temporários.
Dunas do São Francisco: localiza-se no centro-oeste do bioma. É caracterizado pelas
dunas de areias quartzosas.
Complexo da
Chapada Diamantina: localiza-se no centro-sul do bioma e corresponde à parte mais alta da caatinga. É a região de menor temperatura. Apresenta ilhas de campos rupestres nas partes mais altas, cercadas de caatinga nas regiões mais baixas.
Raso da Catarina: localiza-se no centro-leste do bioma. Caracteriza-se pela caatinga arbustiva de areia muito densa.

Flora

A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas.

Fauna

Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies de animais vertebrados, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados.

Economia
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o
pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbu, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão[desambiguação necessária], o velame-branco, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.

Degradação Ambiental
Porém este patrimônio encontra-se ameaçado. A exploração feita de forma
extrativista pela população local, desde a ocupação do semiárido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

NOVELA DA GLOBO GRAVADA EM RIBEIRA



A NOVA NOVELA DA GLOBO AQUELE BEIJO foi gravada em Ribeira particparam como figurantes Tia Zefinha, Tia Edviges, Tia Judit, elém de Buza, Inez, Francinaldo Jose Arimateia e outros.



a novela vem revelar as paisagens para as telas das novelas da globo e propiciar maior encremento ao turismo ja que o municipio ja é bem conhecido.

domingo, 17 de abril de 2011

FESTA DE SÃO PEDRO EM RIBEIRA

"A festa de São Pedro na Ribeira é uma tradição desde 1958 que, aos poucos, está perdendo sua originalidade, principalmente nos últimos anos". É preciso fazer um resgate é promover uma ação conjunta governo e sociedade para garantir os bons tempos, as festividades alegres e partecipativa, as tradições juninas em Ribeira tem melhorado graças a inovação da festa com o arriá do cumpade arnô e cumdae justina evento que reune a Familia Pereira Duarte no chalé onde morou o casal que dão nome a ao arriá, a festa é realizada dia 23 de junho composta de programação simples novena, e após a novena um animado forró de pé de serra tocado por sanfoneiro local. Julieta Duarte "é o carinho que temos pela comunidade da Ribeira e a vontade de fazer a reunião familiar num periodo onde os nossos amigos e familiares se reencontram vindos de diersos lugares do país. temos uma atenção muito grande para que comida típica e alegria não possam faltar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011


A produção do alho na Paraíba é de significativa importância para algumas microrregiões, a saber: Curimataú, Cariris Velhos, Brejo, Sertão, Serra do Teixeira e por último o Agreste Paraibano. A produção de alho (toneladas) na década de 1980 se expressa com significativa preponderância nos anos 1981/82. Dentre os maiores produtores municipais destaca Cabaceiras na região do distrito de Ribeira, essa produção significativa decorre dos incentivos patrocinados pelo Governo Federal, via PRODECOR – Programa de Desenvolvimento das Comunidades Rurais Ministerio da Agricultura.. Cabaceiras, entre os anos 1981/90, mantém níveis de elevados de produção e apresenta decréscimos a partir de 1991 aos dias atuais. Importante ressaltar que essa realidade adversa ocorre nas demais microrregiões e municípios do Estado da Paraíba.


No período inicial, quando o alho era irrigado por meio de cabaças a comercialização se dava em feiras da região ,São Joao do cariri, Cabaceiras e Taperoá, “ O produtor Boaventura Sabino saia a pé para vender o alho em traças nas citadas feiras, depois foi vender em Campina Grande, no periodo em que era irrigado na lata e produzido em pequenas quantidades, os agricultores iam até Campina Grande para vender o produto na feira aos comerciantes locais, a preço muito baixo.


RIBEIRA DAS TRADICIONAIS FAZENDAS AOS DIAS ATUAIS.


As tradicionais fazendas de Ribeira A 12 km da sede da cidade de Cabaceiras situava na margens direta do rio Taperoá uma grande fazenda de criação de gado, conhecida como a casa dos macacos de propriedade de José Faustino de Sousa, do ramo da familia dos Sousa Varjão. O gado era a princiapal fonte de renda e força de trabalho dessa familia, como a fazenda situava na margem do rio ela tinha facil transito para comerciliazação com outras regiões e até o Recife que era cadade de forte influencia paras vilas do interior da Paraiba em especial as do cariri paraibano.


RIBEIRA DOS ANOS ATUAIS

A Ribeira é famosa por seu povo hospitaleiro, trabalhador, pela sua puljança no cénario da economia municipal, é a partir dessa coragem, animação hospitalidade e sobre tudo a inteligencia, Ribeira atrai para se muitos investimento, primeiro foi os projetos no periodo áureo do alho ( 1970 a 1980) depois o projeto do couro, que através do alho a cultura centenária do couro trouxe para Ribeira e diversos povoados como Curral de Baixo, Santa Cruz e Poço Comprido, inumeros investimentos de infra estruitura, que garante a esses lugares uma equilibrada economia e por que não dizer a grande contribuição para o social e cultura. Mas seus encantos vão alem de seu belo artesanato em couro, e da produção de alho. Eles se estendem também na beleza natural, que mostram também como viviam nossos ancestrais pré-históricos.

RIBEIRA DA TERRA DO ALHO


A CULTURA DO ALHO NO ESPAÇO E NO TEMPO. O alho foi introduzido no rio Taperoá, , na localidade do Sitio Barro Branco de propriedade do senhor Boaventura sabino, no ano de 1910, então cultivado em pequena quantidade no leito do rio, em leirões, com o passar do tempo devido as intepereis e diversos fatores, acredtamos em dois: as enchentes do rio e aumento da produção. A forma em que os produores construiam os leirões no leito do rio, era bastante rudimentar, transportando terra dos aluviões e o estrume de gado ou bode como adubo natural, irrigando com cabaças ( fruto da cabaceiras), com o assa do tempo, a produção aumenta e cada proprietario ja tinha seu pequeno plantio , e la ocupava outra area da propriedade, no cad as partees mais altas do rio utilizando os balcões, feito em madeira, com elevação de 50 centimetro do chão a irrigação continua com ss cabaças retirando a a água das cacimbas escavadas no leito do rio, aquilo que era inexpressivo no quadro geral das atividades econômicas, passou a ser mais tarde uma das mais rentáveis atividades do povo de Ribeira e das comunidades vizinhas.

RIBEIRA DO TAPEROÁ


O Nome Ribeira deriva-se de lugar à beira de rio, as terra boas para plantio e de facil aquisiçao de agua elemento fundamental a vida humana, animal e vegetal. A presença do homem nessa região foi marcante, o gado entrou na cultura do fazendeiros de Ribeira tanto pelo terreno bom de criar, como por conta das boiadas que atravessavam nosso território em direção ao Ceará e Piaui. Foi exatamente nesse roteiro que nasceu, o lugar denominado de Curral de Baixo que servia de uma especie de descanso para o transuentes que descia dos dois estados para o Recife, seguindo as margens do rio taperoá e depois o rio Paraiba.


O COURO DO CICLO A ARRANJO PRODUTIVO. O gado na cariri como em todo nordeste primeiro foi a dedicação de criar gado para obter carne para a limentação o leite e em seguida o couro para utilidade diverasa na fazenda. Na Ribeira, o ciclo do couro passou às margens do caminho das águas do Rio Taperoá, soerguendo nas fazendas os curtumes, para servir como mais um meio de transformação e geração de renda. Família de curtumeiros, ofício que passou de geração em geração, chegar aos dias atuais com muito vigor, em 1920 a 1930 o comericante Francisco Pereira Duarte, levava para Campina Grande e Caruaru PE algumas indumentarias de couros produzidas pelos artesãos do lugar. A familia Marçal de Farias mantinha em casa uma oficna de couro, fazendo maravilhas com esse material curtido, a fama da artesã Antonia Maria de Jesus “ Totonha Marçal a matriarca da familiar, corria regiões, vinham para cá criadores de varias lugares como do sertão, pajeu pernambucano e de todo cariri paraibano, o que se vende hoje em muitos lugares ate fora do estado mostram que o design contemporâneo pode (e deve) ser tributário da tradição. Ela faz com que os netos e atuamente bisnetos e tatarenetos a atualize a herança do artesanato, renovando-a e fazendo de seu nome o mostruário de um artesanato criativo, que busca nas raízes uma forma de legitimação.